Polêmicas no Campeonato Brasileiro
O Brasileirão mal começou e já vem sendo um prato cheio para as mais diversas polêmicas de arbitragem. No último final de semana, nas 10 partidas da segunda rodada, aconteceram alguns lances importantes que geraram muitas reclamações.

No sábado (05), no jogo entre Ceará x Grêmio, a árbitra Edina Alves marcou um pênalti para o time da casa. Algo que foi contestado pelos gremistas. No mesmo horário, em São Paulo, o Corinthians teve dois gols anulados contra o Vasco. Decisão de Anderson Daronco e do VAR.
Porém, a situação ficou pior no domingo (06). Em Atlético-MG x São Paulo, Ramon Abatti Abel foi criticado por não ter expulsado Lyanco no primeiro tempo. Já em Inter x Cruzeiro, Marcelo de Lima Henrique expulsou o zagueiro do time mineiro e o lance foi contestado.
Contudo, o lance mais polêmico e controverso aconteceu em Sport x Palmeiras. Já no final do jogo, Bruno Arleu de Araújo marcou um pênalti em Raphael Veiga, para o time paulista. Situação que causou revolta nos diretores do time pernambucano.
Quanto custam os árbitros do Brasileirão?
Toda essa situação acabou levantando a questão da profissionalização da arbitragem no Brasil. Atualmente, os árbitros e assistentes possuem outra profissão e usam o trabalho nos jogos como um “extra”.

Pênalti em Raphael Veiga marcado por Bruno Arleu em Sport x Palmeiras foi o lance mais polêmico do fim de semana. Foto: AGIF.
Mas quanto eles ganham por jogo? De acordo com uma planilha que o GE teve o em primeira mão, um árbitro da Fifa da Série A recebe R$ 7.280,00 por jogo. Dos citados nos jogos acima, Anderson Daronco, Bruno Arleu de Araújo e Ramon Abatti Abel e Edina Alves estão incluídos.
Apenas Marcelo de Lima Henrique, de Inter x Cruzeiro, não é um árbitro FIFA. Neste caso, quem tem escudo da CBF ganha R$ 5.250,00. Já assistente e árbitro de vídeo recebem os mesmos valores na Primeira Divisão: R$ 4.370,00 (Fifa) e R$ 3.150,00 (CBF).

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