Campanha marcada por fragilidades
O Sport está matematicamente rebaixado no Brasileirão Feminino de 2025. A confirmação veio com a derrota por 1 a 0 para o Juventude, neste sábado (7), em confronto direto pela permanência na elite. O único gol da partida foi marcado por Jaielly. Com apenas dois pontos somados em 13 jogos, o time pernambucano não tem mais chances de escapar da lanterna.
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Sem vitórias na competição, o Sport apresenta uma das piores campanhas da história recente da Série A1. Foram apenas dois empates e 11 derrotas, com sete gols marcados e 30 sofridos. A equipe tem a segunda pior defesa da competição, atrás apenas do 3B da Amazônia, que já levou 44 gols. A fragilidade defensiva e a baixa produtividade ofensiva explicam a queda precoce.
Mesmo com o rebaixamento consumado, o Sport ainda tem dois jogos a cumprir. Na 14ª rodada, enfrenta o líder Cruzeiro fora de casa, no dia 15 de junho, às 15h, no Estádio Gregorão, em Contagem. Depois, encerra sua participação na Série A1 diante do Palmeiras, no dia 18 de junho, na Ilha do Retiro. A expectativa é que o time entre em campo com foco em honrar a camisa.

Jogadoras Juventude. Foto: Divulgação Juventude
Disputa contra a segunda vaga no Z2 segue
Com o Sport já fora da elite, a briga contra o segundo rebaixamento segue intensa. Estão ameaçados 3B da Amazônia, Real Brasília e Juventude. Essas equipes ainda têm chances matemáticas de permanência, e cada ponto conquistado nas rodadas finais pode ser decisivo.
A parte de baixo da tabela promete fortes emoções até o fim da primeira fase. Enquanto o Sport amarga a queda, o Cruzeiro vive o outro extremo da tabela. A equipe mineira lidera de forma invicta, com 11 vitórias e dois empates.
Corinthians, São Paulo, Ferroviária, Flamengo, Palmeiras, Bahia e Bragantino completam o G8, que avança ao mata-mata. O desempenho das Cabulosas coloca o time como forte candidato ao título inédito da competição.

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Rebaixamento expõe desafios estruturais
A queda do Sport evidencia a distância estrutural entre os times da elite. Faltam investimentos, planejamento e apoio institucional para que projetos como o do time pernambucano possam se consolidar. A reformulação para a Série A2 deve ser profunda, com foco na base, em parcerias e na reconstrução da confiança do elenco e da torcida para um futuro retorno à elite.