Santos recebe o Bahia na Vila Belmiro
Ainda sem seu principal craque, o Santos faz, neste domingo (6), às 20h30, seu primeiro jogo em casa desde o retorno à Série A do Campeonato Brasileiro. O adversário é o Bahia, na Vila Belmiro, com o Peixe buscando sua primeira vitória na primeira divisão desde o dia 9 de novembro de 2023.
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Após retornar à elite do Campeonato Brasileiro depois de uma temporada na Série B, o Peixe promoveu diversas mudanças no clube, desde jogadores até membros da comissão técnica, o que desagradou algumas partes envolvidas no processo.
Sebastião Martins Oliveira Júnior, conhecido como Arzul, foi desligado em janeiro da equipe em meio à reformulação estrutural do departamento de futebol, que envolveu também outros membros da comissão técnica fixa do clube. O profissional estava há 28 anos no Santos, sendo os últimos 14 como preparador de goleiros do elenco profissional.
Arzul foi demitido logo no começo do ano
Segundo Arzul, a saída foi inesperada. Isso porque o Santos havia iniciado os preparativos para a pré-temporada nos Estados Unidos, e o profissional já havia sido orientado a renovar o visto de entrada no país.
“A gente iria se apresentar para a viagem aos Estados Unidos. Renovei o visto no dia 27 de dezembro, após ser informado da necessidade disso. Por isso me pegou de surpresa. No dia 3 (de janeiro), o CEO (Pedro Martins) chegou e disse que, infelizmente, eu seria desligado. Perguntei o motivo, mas ele disse que estava ali apenas para comunicar a decisão”, relembrou.

Pedro Martins foi o responsável por comunicar o desligamento de Arzul no Santos Foto: Reinaldo Campos/AGIF
Arzul não escondeu que ficou magoado com a forma como o desligamento foi conduzido pela diretoria santista no início da temporada. “O Pedro Martins me disse que estava me conhecendo pessoalmente ali e pediu para eu não levar para o lado pessoal. Respondi que não tinha por que ficar bravo com ele. Ele estava apenas cumprindo uma missão”, resumiu.
Arzul expressa gratidão ao Santos
“O que eu poderia dizer? Não era culpa dele. Foi uma decisão coletiva. Mas confesso que fiquei bem chateado com a forma como tudo ocorreu. Poderia ter sido diferente. Ninguém é eterno em lugar nenhum, nem na vida. Somos ageiros. Mas há jeitos diferentes de conduzir certas situações”, desabafou o preparador de goleiros.

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Por fim, Arzul disse que é grato ao clube. “Tenho gratidão ao Santos, às pessoas com quem convivi lá. Fiz grandes amizades. Torço muito para que as coisas deem certo. Agora, com Neymar, é outra coisa, espetacular. Até arrepia. As mudanças já começaram. Vai dar certo dentro e fora de campo. Já vivemos isso com Diego, com Robinho. Vai dar certo”, finalizou.