Vai ar a pressão?
O Santos voltou à Série A do Campeonato Brasileiro, mas a reestreia foi longe do ideal. No último domingo (30), a equipe foi derrotada pelo Vasco por 2 a 1, em São Januário, em um resultado que gerou insatisfação. O presidente Marcelo Teixeira não demorou a se manifestar e, já na primeira rodada, fez cobranças públicas aos jogadores e, principalmente, ao técnico Pedro Caixinha.
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Contratado em 23 de dezembro de 2024, Caixinha chegou à Vila Belmiro com um discurso ambicioso. O treinador português prometeu um futebol ofensivo e moderno, independentemente de atuar em casa ou fora. Sua chegada foi cercada de expectativas, mas, até o momento, essas ideias ainda não se traduziram em desempenho dentro de campo.
Números do treinador no clube da baixada
A frustração com a atuação contra o Vasco aumentou a pressão sobre o treinador. A falta de consistência no estilo de jogo preocupa não apenas a torcida, mas também a diretoria, que esperava uma identidade mais clara no time ao longo dos primeiros meses de trabalho.
Até agora, contando a derrota no Rio de Janeiro, Caixinha comandou o Santos em 14 partidas oficiais, sem considerar o amistoso contra o Coritiba. O desempenho tem sido irregular, com seis vitórias, dois empates e seis derrotas, resultando em um aproveitamento de apenas 47%.
Apesar do saldo de gols ainda ser positivo, os números não impressionam. O Santos marcou 24 gols – média de 1,7 por jogo – e sofreu 18 – média de 1,2 por partida. O saldo de seis gols não reflete a segurança defensiva e ofensiva que a equipe busca.
SP – SANTOS – 01/04/2025 – SANTOS, TREINO – Treino do Santos FC nesta manha no CT Rei Pele em Santos, na foto o tecnico Pedro Caixinha Foto: Mauricio De Souza/AGIF
Pressão para vencer o Bahia na próxima rodada
A oscilação nos resultados já preocupa a diretoria, que não esperava um início tão instável, principalmente após o título do Campeonato Paulista e a empolgação criada para a temporada. A cobrança por uma reação rápida já começou e tende a aumentar se os resultados não melhorarem.
Além da derrota na estreia do Brasileirão, o Santos tem uma sequência difícil pela frente, o que pode aumentar ainda mais a pressão sobre Caixinha. O técnico precisará encontrar soluções rapidamente para evitar um início turbulento na competição.
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O próximo compromisso, diante do Bahia, de Rogério Ceni, será crucial para medir a resposta do time diante das críticas. Caso o desempenho abaixo do esperado persista, a permanência de Caixinha à frente da equipe pode ser colocada em xeque mais cedo do que o planejado.
