Fernando Diniz reacendeu a esperança no Vasco, segundo Souza
A chegada de Fernando Diniz ao Vasco reacendeu a esperança de um novo capítulo no Clássico dos Milhões. Para Souza, ex-jogador e cria da base cruz-maltina, o treinador tem tudo para mudar a mentalidade do clube e fazer frente ao poderoso Flamengo, que há anos domina o confronto.
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Mesmo reconhecendo que o rival está em outro patamar, Souza vê sinais claros de que os tempos de temor e postura retraída ficaram para trás. Ele cita o empate sem gols no Brasileirão de 2025 como exemplo: apesar do placar, o Vasco demonstrou competitividade — algo raro nos últimos anos.
— O Flamengo vai sentir uma pressãozinha quando jogar contra o Vasco agora — afirmou, em entrevista ao canal Benja Me Mucho. — O Diniz é diferente. Ele transforma a mentalidade do grupo. Já deu pra perceber isso em poucos treinos.
Souza diz que havia “medo” para jogar contra Flamengo e Palmeiras
Contra Flamengo ou Palmeiras, ele quer jogar de igual para igual. Antes, havia medo. Esse “medo”, como define Souza, ficou evidente após o vexame de 6 a 1 sofrido em 2024.
Na época, o clima dentro do clube era de tensão absoluta, com a equipe mais preocupada em evitar nova goleada do que em competir de verdade.— Depois daquele jogo, o sentimento era de contenção de danos.

A gente pensava: “Vamos segurar o que der.” Não tinha confiança, não tinha jogo — contou, ao lembrar do abalo psicológico causado pela derrota. — Os caras estavam em outro nível. Era torcer para não ar vergonha.
Souza vê Diniz revertendo histórico
Apesar dos traumas recentes, Souza acredita que Diniz pode reverter esse histórico, não apenas na tática, mas principalmente no psicológico dos jogadores. Segundo ele, a mudança de postura começa no vestiário — e se reflete em campo.
Mais do que um clássico, o confronto contra o Flamengo sempre teve um peso simbólico para o Vasco. E Souza viveu isso desde cedo, influenciado diretamente pela figura de Eurico Miranda, que fazia questão de incutir nos jovens da base o espírito de rivalidade.

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— Eurico dizia: “Ganhar do Flamengo é título.” Isso ficou em mim. Ele criava esse clima desde a base. E a gente crescia com essa ideia de que vencer o Flamengo era obrigação. Era raiva, era sangue nos olhos — relembrou.